A fiscalização digital está cada vez mais rigorosa, e o Bloco K do SPED Fiscal é uma das exigências que mais têm gerado atenção nas indústrias. Ele obriga o envio de informações detalhadas sobre a produção e o controle de estoques, o que exige organização, integração de dados e atenção às normas fiscais.

Quando os dados são enviados com erros ou de forma incompleta, há risco de multas e autuações que podem impactar diretamente as finanças e a operação da empresa.

Neste artigo, você irá entender o que é o Bloco K, porque ele é fundamental para a gestão fiscal das indústrias, como atender corretamente às exigências legais e quais práticas adotar para reduzir riscos de erros e autuações.

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O que é o Bloco K?

O Bloco K é um componente da Escrituração Fiscal Digital (EFD) que integra o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Seu objetivo é registrar o controle da produção e do estoque das empresas, com dados detalhados sobre insumos consumidos, produtos fabricados, perdas no processo produtivo, ordens de produção, entre outros.

Em outras palavras, o Bloco K substitui os tradicionais livros Registro de Controle da Produção e do Estoque (Modelo 3), trazendo essas informações para o ambiente digital com mais transparência e rastreabilidade.

Esse nível de detalhamento permite que o Fisco tenha uma visão clara e precisa do que realmente acontece dentro do chão de fábrica das empresas. Isso dificulta práticas de sonegação e obriga as empresas a adotarem controles mais eficientes e confiáveis, contribuindo para uma economia mais justa e organizada.

O que é EFD?

A Escrituração Fiscal Digital (EFD) faz parte do projeto SPED e padroniza a transmissão eletrônica de informações fiscais e contábeis. Trata-se de uma obrigação acessória que visa modernizar e unificar os dados enviados pelas empresas à Receita Federal e aos fiscos estaduais.

A EFD abrange vários blocos de informações, entre eles:

  • Bloco C: documentos fiscais eletrônicos
  • Bloco D: prestação de serviços de transporte
  • Bloco E: apuração do ICMS/IPI
  • Bloco H: inventário físico
  • Bloco K: controle da produção e do estoque

Qual a relação entre EFD e Bloco K?

O Bloco K é uma parte da EFD ICMS/IPI. Ele complementa as informações do Bloco H, que trata do inventário, adicionando dados sobre movimentações internas de materiais e produtos ao longo do processo produtivo. Essa integração permite uma visão completa e detalhada do fluxo de materiais dentro da empresa, essencial para evitar inconsistências que possam gerar autuações.

Além disso, a relação entre os blocos da EFD exige consistência nos dados fornecidos. Se o estoque final informado no Bloco H não bater com o saldo apurado no Bloco K, por exemplo, isso pode gerar alertas de fiscalização. Portanto, é indispensável que a área fiscal valide essas informações com base em dados reais e integrados.

Quem é obrigado a declarar o Bloco K do SPED?

A obrigatoriedade do Bloco K se aplica, principalmente, às indústrias e empresas equiparadas à atividade industrial, com CNAEs relacionados à produção. Além disso, estabelecimentos atacadistas também podem ser obrigados a preencher o bloco, conforme as regras de cada estado.

Empresas do regime de Lucro Real e, em alguns casos, do Lucro Presumido também estão sujeitas à entrega, dependendo da legislação estadual. Por isso, é fundamental consultar as normas fiscais do estado em que a empresa atua e verificar com atenção o regime tributário para garantir o correto enquadramento.

Qual o prazo para envio do Bloco K?

O Bloco K deve ser entregue mensalmente, junto com os demais blocos da EFD ICMS/IPI. O prazo costuma ser até o dia 20 do mês subsequente ao das informações. No entanto, é essencial consultar a legislação estadual para confirmar a data exata, pois pode variar conforme o estado.

Recomenda-se que a empresa mantenha um calendário fiscal atualizado e faça o acompanhamento proativo dessas obrigações. O não cumprimento dos prazos pode não apenas gerar multas, mas também comprometer a imagem da empresa perante o Fisco.

O que deve ser informado no Bloco K?

Entre os principais registros exigidos estão:

  • K200: posição de estoque por item
  • K220: movimentação interna entre materiais
  • K230: ordens de produção
  • K235: insumos consumidos por ordem
  • K250: produção realizada por ordem
  • K255: perdas ocorridas no processo produtivo

A complexidade e detalhamento das informações exigem que as áreas de TI, PCP e fiscal estejam bem alinhadas para garantir a precisão e a consistência dos dados. Além disso, é fundamental que o ERP esteja configurado para coletar essas informações de maneira automatizada e que haja um processo claro de conferência e validação antes do envio.

Qual a multa pela não entrega ou erro no Bloco K?

As penalidades por descumprimento variam conforme a legislação estadual, mas podem incluir:

  • Multas fixas por não entrega no prazo (ex: R$ 1.000 a R$ 5.000 por mês de atraso)
  • Multas por informação inexata ou omissão de dados (podendo chegar a 5% do valor das operações não informadas)
  • Impedimento da emissão de notas fiscais em casos mais graves

Por isso, é estratégico investir em boas práticas e ferramentas para evitar riscos desnecessários. Uma autuação fiscal pode representar não apenas perdas financeiras, mas também desgaste com fornecedores, clientes e até impacto na continuidade do negócio.

Como implementar o Bloco K na sua empresa

Adequar-se ao Bloco K exige planejamento, integração entre áreas e o uso de tecnologia adequada. Esse processo também deve estar alinhado a um planejamento tributário eficiente, que garanta consistência nas informações fiscais e evite riscos com a fiscalização. A seguir, veja os passos essenciais para facilitar essa adaptação e garantir conformidade com mais segurança:

1. Mapeie os processos de produção

Identifique todas as etapas produtivas, desde a entrada de insumos até a geração do produto final, e inclua a estrutura dos produtos (BOM), movimentações internas e perdas. Um bom mapeamento ajuda a encontrar gargalos e tornar o processo mais eficiente, o que impacta diretamente na qualidade das informações enviadas ao fisco.

2. Alinhe as áreas fiscal, contábil, produção e TI

A troca de informações entre setores é fundamental para garantir consistência nos dados. Estabeleça rotinas de alinhamento, defina responsabilidades e crie fluxos claros de conferência. Isso evita retrabalho e minimiza riscos de divergência na entrega.

3. Use um ERP para indústria que automatize a geração do Bloco K

Esse tipo de tecnologia é essencial para empresas que buscam mais eficiência e querem acompanhar a transformação digital do setor. Inclusive, o avanço para modelos mais inteligentes de gestão faz parte da transição rumo à Indústria 5.0, que já está moldando o futuro da manufatura no Brasil.

Soluções especializadas, como o ERP Sankhya, são desenvolvidas para atender às demandas específicas da produção industrial, consolidando automaticamente os dados de produção e estoque no formato exigido pela EFD ICMS/IPI. Com isso, reduzem erros manuais, economizam tempo e garantem mais segurança e conformidade no envio das obrigações fiscais.

4. Revise e audite os dados antes do envio

Antes da entrega, faça auditorias internas para identificar inconsistências ou falhas nos registros. O Sankhya Tax, por exemplo, oferece módulos específicos para auditoria de SPED e documentos fiscais, garantindo maior controle e conformidade.

5. Realize testes e simulações periódicas

Fazer entregas simuladas é uma forma eficiente de antecipar problemas e ajustar processos. Essa prática é especialmente útil para empresas que ainda estão em fase de adaptação ao Bloco K ou que passaram por mudanças recentes em sua operação.

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Automatize sua gestão fiscal com o Sankhya Tax

O Bloco K é uma das obrigações acessórias mais complexas do SPED Fiscal. Para lidar com esse desafio com segurança, é fundamental contar com uma solução robusta e atualizada que simplifique processos, evite erros e garanta conformidade.

O Sankhya Tax oferece recursos completos para automatizar a gestão fiscal e reduzir significativamente os riscos de autuação. Com ele, sua empresa pode:

  • Auditar SPED e EFD antes da entrega: identifica inconsistências e falhas nos arquivos, evitando penalidades por erros ou omissões.
  • Validar regras tributárias via XML: garante que a tributação esteja correta desde o início, com conferência automática de documentos fiscais.
  • Capturar e integrar NFS-e automaticamente: reduz a necessidade de digitação manual e evita retrabalho na escrituração de serviços.
  • Monitorar regras tributárias em tempo real: alerta sobre inconsistências em operações e cadastros antes que causem problemas.
  • Cadastrar produtos com inteligência fiscal: aplica corretamente a tributação no momento do cadastro, prevenindo erros futuros.

Além disso, a plataforma é constantemente atualizada conforme as normas fiscais vigentes, o que garante que sua empresa esteja sempre alinhada às exigências legais.

Com processos bem definidos, setores integrados e o apoio do Sankhya Tax, o Bloco K deixa de ser um obstáculo e se transforma em uma oportunidade de ganho de eficiência operacional, redução de custo e fortalecimento da gestão fiscal.

Sua empresa está preparada para entregar o Bloco K com segurança e agilidade? Fale com um consultor e descubra como a Sankhya pode simplificar esse processo e ajudar sua operação a evoluir com confiança.