Tecnologia e Tendências

E depois da pandemia? O futuro da tecnologia

E depois da pandemia? O futuro da tecnologia

A pandemia de Covi-19 é a disrupção do século. Ela mergulhou o mundo na pior crise desde a Segunda Guerra, custou milhares de vidas e está longe do fim. Mas é preciso desenhar o que vem pela frente depois da pandemia.

A pandemia mudará para sempre a vida como a conhecemos. Em diversos setores e segmentos. E isso, evidentemente, inclui o universo dos negócios. Pode ser cedo demais para tirar conclusões sobre o mundo posterior ao novo coronavírus, mas o momento exige reflexão. Por isso, a HSM Management conversou com sete executivos e especialistas para buscar pistas sobre como deverá ser o futuro próximo.

Pediram a eles que fizessem o exercício de imaginar que o distanciamento social acabou, a crise na saúde está sendo superada e as pessoas estão retomando suas rotinas profissionais. Quais são os aprendizados deixados pelo novo coronavírus? E como essas lições afetam sua área de atuação?

No segundo texto da série “E depois da pandemia” vamos falar sobre a Transformação Digital e tecnologia.  A HSM falou com o Diogo Carneiro, CTO da PicPay, sobre como as empresas tiveram que reestruturar seus negócios. 

Veja mais lendo o artigo abaixo.

 

Coronavírus: o responsável pela Transformação Digital

Quem foi o maior responsável pela transformação digital da sua empresa: o CEO, o CTO, o consultor ou o novo coronavírus? Exibida em um meme na internet, a pergunta irônica faz alusão a uma das consequências mais emblemáticas da pandemia. Devido ao distanciamento social em massa, quem não estava familiarizado com os avanços da tecnologia se viu obrigado a mergulhar nesse vasto oceano.

Sem clientes à mesa, restaurantes improvisaram serviços de delivery. Escritórios onde tradicionalmente se batia ponto agora mantêm Funcionários em home office. Escolas e universidades migraram da sala de aula para o ensino remoto. Shows musicais, aulas de musculação, sessões de ioga e de pilates – dezenas, centenas de ações rapidamente viraram lives no Instagram. Até os políticos cederam. Em março, deputados federais e senadores brasileiros votaram emendas pela internet. Enquanto isso, o governo federal autorizou o atendimento a distância de pacientes – a polêmica telemedicina.

“O problema é que, de forma organizacional e estrutural, quem não se preparou antes encontra dificuldade para fazer até as coisas mais básicas de tecnologia”, observa Diogo Carneiro, há oito anos CTO da PicPay, carteira digital controlada pelo Banco Original.

Quem já era digital, prevê, estará fortalecido após a crise. “Tende a sofrer menos impacto aquele que, antes da pandemia, tinha tecnologia como core de negócio, portfólio diversificado ou que estava em uma trajetória ascendente de digitalização.”

 

Problemas apenas para as empresas não-digitais?

Mesmo empresas de natureza digital não são poupadas de desafios. Provedores de internet banda larga, por exemplo, precisam se desdobrar para suprir a demanda pelo serviço, que cresceu 70% no País durante a pandemia, segundo a Anatel. A plataforma de videoconferências Zoom, que em apenas três meses aumentou em 20 vezes o número de usuários – de 10 para 200 milhões –, agora corre para corrigir falhas de segurança. Equipes da Microsoft e da Amazon também passaram por sufoco para garantir a estabilidade de servidores de nuvem, que hospedam serviços como aplicativos e jogos virtuais.

Apesar de alguns percalços, serviços de internet, de videoconferência e de cloud compartilham o destino de uma inevitável expansão no mundo pós-coronavírus. A digitalização, afinal, é um tipo de gênio que não volta à lâmpada. Só no setor de nuvem, a projeção é de faturamento global de US$ 920 bilhões em 2025. O crescimento, caso se confirme, seria de 170% em relação a 2019, segundo a empresa norte-americana Kenneth Research.

 

Segmentos que vão se dar bem após a pandemia

Um nicho que tem tudo para ganhar ainda mais musculatura depois da pandemia é o das edtechs – já que as escolas não deverão se desfazer do investimento tecnológico feito na quarentena. Outro, que já vinha em forte expansão, é o das fintechs, que prometem alívio financeiro e uma série de facilidades aos usuários.

A PicPay, por exemplo, ofereceu isenção de taxas para empresas até o fim de abril. Em meio a esse cenário, a empresa projeta sair dos R$ 5 bilhões em transações feitas em 2019 para R$ 31 bilhões em 2020. Para dar conta do recado, o quadro de funcionários deverá aumentar em 50%, saindo de 1,2 mil para 1,8 mil. “Não vamos parar de recrutar”, salienta Carneiro. Em abril, no pico da quarentena, quase 30 pessoas começaram a trabalhar na PicPay.

Aguarde o próximo texto da série “E depois da pandemia”, iremos falar sobre comunicação com a diretora-geral do Twitter. 

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