Acabamos de entrar em uma nova década e a esperança por tendências está mais fomentada do que nunca, por isso, neste artigo, você irá encontrar informações sobre o que está por vir no mercado de atacado – com relação aos ERPs.

Separamos as três principais tendências que você irá conferir no decorrer deste artigo.

Por ser um setor extremamente importante para a movimentação da economia brasileira, é necessário abordar alguns fatores que podem mudar o futuro do setor de atacado distribuidor no Brasil.

Segundo o Coordenador de Projetos da FIA, Nelson Barrizzelli, sem os atacadistas abastecedores, os canais de consumo teriam enorme dificuldade para oferecer mercadorias de empresas de todos os portes de acordo com a preferência do consumidor.

No ano de 2019, segundo a ABAD, Associação Brasileira de Atacadistas Distribuidores, o faturamento do segmento foi de R$261,8 bilhões.

Em 2020, em meio à pandemia de COVID-19, o setor cresceu cerca de 0,6% – o que é um bom resultado, levando em conta a crise na qual o país se encontra.

Para que o crescimento seja cada vez maior, no entanto, é necessário se atentar a quais tendências podem impulsionar a sua evolução como atacadista.

Adaptação à mudança constante do mercado

Essa primeira tendência é um desafio competitivo extremamente importante para o setor atacadista.

Isso porque, cada vez mais, com a multiplicação dos canais de atendimento ao consumidor, ao pequeno comerciante, às indústrias e a todo mundo que faz parte da cadeia de suprimentos, o canal atacado está em um momento de ressignificação do seu papel nessa cadeia.

A cada dia existem mais concorrentes – vindos de todos os lados: do varejo, da indústria, do e-commerce, de outros meios de negócios e, inclusive, de países estrangeiros.

Por isso, atacado necessita ter uma audácia logística, apresentar uma efetividade muito forte no seu mix de produtos e precisa entregar também uma prestação de serviços efetiva.

Isso, no entanto, só pode acontecer com maior conectividade do atacado com seus clientes – seja por meio de CRM, inteligência artificial, ou até mesmo por meio de uma relação cada vez mais tecnológica com seus fornecedores e consumidores.

Essa é uma tendência que só tende a se acirrar nos próximos anos, o que demanda extrema atenção por parte dos atacadistas que buscam se manter relevantes neste mercado.

Tecnologia na veia

O segundo fator aqui abordado é a tendência do e-commerce, de um atendimento virtual e tecnológico.

Afinal, os clientes de atacado da tem dito cada vez mais frequentemente e insistentemente que, hoje em dia, não têm mais tempo disponível para atender um batalhão de vendedores que chegam em seus comércios para fazer demonstrações de produtos e criar algum tipo de relacionamento presencial.

De fato, o relacionamento entre atacadistas e clientes continua sendo importante, mas é necessário desenvolver uma forma de construir uma relação que seja feita de forma ágil, evitando perda de espaço e tempo.

O que o comprador quer, ou seja, o que o cliente do atacado quer, é um canal em que ele entre a qualquer momento e faça a compra que ele necessita.

Afinal, o consumidor de atacado não quer ter a necessidade de telefonar para alguém que vai atendê-lo diretamente, gastando tempo e diminuindo a agilidade da compra.

E, para você chegar ao ponto de o seu cliente fazer essa interação com seu negócio de maneira com que ele tenha fidelidade e não diminua seu ticket médio, é preciso tecnologia e inteligência embarcada no seu canal de comunicação e muita inteligência no seu ERP.

Isso se dá porque, se você não tem uma venda conduzida por um ser humano, o cliente pode deixar de comprar o que você quer vender.

No entanto, ao estruturar uma boa estratégia e entender toda a jornada do cliente no seu canal, esse problema se torna fácil de resolver e pode tornar muito mais interessante seu relacionamento com o consumidor.

Acompanhar a tecnologização do cliente

A terceira tendência é o fato de que toda a cadeia está se tecnologizando, o cliente que compra do atacado está cada vez mais tecnológico.

Existem inspeções de produtos tecnológicas, compras tecnológicas, têm leilões de cotação tecnológicos e até mesmo o fornecedor do atacadista está cada vez mais tecnologizado, ainda mais perto de seu consumidor e do mercado.

O objetivo é se aproximar ainda mais daquelas empresas com as quais constrói uma relação.

E, quando se trata disso, o ERP não pode ser um freio. O atacado não tem o luxo de dizer “meu ERP não tem condição de fazer essa integração inteligente”. A realidade é que, sim, o ERP tem que ter condições de fazer essa integração!

E, se ainda não tem, se isso ainda não é um problema, em breve irá passar a ser. Quando esse fator se tornar um problema para sua empresa, é bem provável que ele seja avassalador.

Por isso, é importante encontrar um fornecedor de ERP que esteja alinhado com suas expectativas e projeções futuras, com uma solução que acompanhe a evolução de seu negócio.

Caso esteja em dúvida quanto à efetividade do seu ERP neste sentido, pode conferir clicando aqui um conteúdo sobre sinais de que está na hora de investir em um novo software de gestão.

O que você pensa sobre as tendências que te apresentamos aqui?

Veja o vídeo que também falei sobre o tema:

Trabalha no segmento atacadista? Tem uma ideia para trocar a respeito desse assunto? Comenta aí embaixo sua opinião!