Não são muitas as empresas que oferecem aos seus funcionários recém-contratados a oportunidade de fazer um curso ou treinamento antes que eles sejam colocados efetivamente em produção.

Também é raro encontrar empresas que ofereçam treinamentos para evolução do colaborador: o que normalmente se encontra é que os novatos devem se apoiar nos veteranos, e esse modelo é improdutivo para ambos os lados.

Por isso, quando surge a oportunidade de realizar um treinamento oferecido pela empresa, essa chance deve ser bem aproveitada. Em todo caso, é sempre bom lembrar que o treinamento é apenas a primeira de uma série de atividades que deverão ajudar o profissional a absorver conhecimento, para conseguir colocá-lo em prática.

Para que os treinamentos sejam mais eficientes e produtivos, seguem três importantes dicas para os profissionais que querem realmente transformar treinamento em conhecimento:

1 – Pratique o que está sendo ensinado

Um conteúdo só é verdadeiramente assimilado quando se coloca em prática o que está sendo apresentado. Se o profissional simplesmente ouve, a maior parte do conteúdo vai se perder em um pequeno ou médio espaço de tempo. Por isso o ideal é que, durante um treinamento, só avance para um novo conteúdo depois que a parte prática do atual estiver consolidada.

Além disso, para ser eficaz, a prática deve ser diluída ao longo da preparação. A experiência mostra que apresentar todo o conteúdo para depois iniciar sua prática também não traz bons resultados.

2 – Reveja antigos conteúdos

Uma ação que ajuda a absorção de informações é deixar o ego de lado e rever conteúdos antigos de vez em quando. Normalmente há resistência à revisão, por considerar uma perda de tempo, mas sempre que se retorna a um antigo assunto, temos uma nova visão sobre seu conteúdo. Isso pode representar a descoberta de pontos que podem ter sido subestimados e não absorvidos no primeiro contato com o tema.

3 – Compartilhe conhecimento

Outra forma de consolidar o conhecimento é compartilhá-lo. Quando há a necessidade ou oportunidade de orientar outra pessoa sobre determinado assunto, o colaborador se prepara de tal maneira que aprimora cada vez mais seus conhecimentos e habilidades. É um ciclo virtuoso, que traz mais segurança e crescimento pessoal.

O colaborador é o foco e a razão de ser dos treinamentos. Por outro lado, é o colaborador quem vai, no dia-a-dia, avaliar se o treinamento foi adequado para que ele realize suas funções com a maior independência possível.

Pensando nisso, é importante destacar que o colaborador deve sempre compartilhar suas experiências com a empresa, ao perceber algum ponto de melhoria no treinamento, um novo assunto que deva ser abordado, ou até mesmo um simples erro no material oferecido. É essa troca que fará com que a evolução dos treinamentos aconteça, fazendo com que o conteúdo oferecido esteja cada vez mais aderente às necessidades de suas funções e aos objetivos da empresa.