A palavra competitividade remete fundamentalmente ao mundo esportivo, no qual observamos uma verdadeira revolução pela aplicação cada vez mais presente e indispensável da tecnologia. Na Fórmula 1, por exemplo, veículos, pilotos e outros equipamentos formam a metrologia, cuja finalidade é captar dados a serem analisados pela equipe que monitora tudo, em tempo real, de suas posições nos boxes. Em outros esportes não é diferente; a tecnologia tem substituído as velhas pranchetinhas que os técnicos usavam para analisar táticas e passar instruções aos atletas.

A conclusão que podemos tirar dessa análise é que o emprego correto da tecnologia para captar e analisar dados tem influência direta sobre a competitividade. Mas a tecnologia por si só não é a responsável por melhorar da competitividade; ela tem que ser acompanhada por pessoal corretamente capacitado, processos de implantação sistematicamente monitorados e medição constante dos resultados, visando evoluir a própria tecnologia empregada, uma vez que ela mesma está em constante aprimoramento.

É assim também no mundo corporativo. É preciso avaliar constantemente a tecnologia empregada, monitorar resultados, ajustar o que for preciso. Mas, para que as decisões sejam corretamente tomadas, é fundamental que as informações sejam precisas, confiáveis, disponibilizadas em real time para análise por profissionais especialmente capacitados. O aumento da competitividade deve ser um alvo, uma meta, uma cultura que permeia toda a empresa, desde os seus Gestores até todas as camadas operacionais, sem rupturas, desperdício de tempo ou de qualidade de informações.

Melhorar a competitividade é possível através do investimento inteligente na gestão do negócio, perseguindo a perfeita sinergia entre os níveis de operação e de gestão, obedecendo os já conhecidos conceitos gerais da Administração de Empresas.

Finalmente, é preciso ter coragem para mudar o que vem sendo feito, abandonar velhos hábitos e paradigmas, não rejeitar automaticamente as novas ideias, analisar com mente aberta o novo, pois o aumento da competitividade pode estar dentro dele. Afinal, não é em vão o que afirma o dito popular: Não devemos esperar resultados diferentes se continuamos a agir sempre do mesmo jeito.