A legislação tributária está presente no dia a dia de qualquer empresa, independentemente do porte ou setor de atuação. Mais do que uma obrigação legal, ela impacta diretamente a forma como os negócios se estruturam e se mantêm sustentáveis ao longo do tempo.

Compreender seu papel e acompanhar suas constantes atualizações é um dos principais desafios enfrentados pelas organizações, porque as regras mudam com frequência e exigem atenção constante para evitar erros, multas e impactos financeiros.

Neste artigo, conheça os tipos de tributos, os principais regimes tributários e como a tecnologia é uma grande aliada para acompanhar as mudanças na legislação e manter o seu negócio sempre em dia com as normas. Confira!

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O que é legislação tributária?

A legislação tributária é o conjunto de normas e leis que regulam a arrecadação de tributos no país, definindo como, quando e quanto os contribuintes (sejam pessoas físicas ou jurídicas) devem pagar aos cofres públicos.

Ela estabelece obrigações principais, como o pagamento de impostos, taxas e contribuições, e obrigações acessórias, como a emissão de notas fiscais e entrega de declarações.

Além disso, orienta os direitos e os deveres dos contribuintes em relação ao Fisco, garantindo segurança jurídica na relação entre corporações e o Estado.

Qual a importância da legislação tributária?

A legislação tributária é importante para manter o equilíbrio entre o Estado e as empresas, assegurando previsibilidade e proteção nas operações financeiras.

Ao seguir corretamente as normas fiscais, as organizações evitam penalidades, reduzem riscos legais e conseguem planejar melhor seus investimentos e suas estratégias de crescimento

Estar em conformidade reforça a credibilidade do negócio no mercado e contribui para um ambiente corporativo mais justo e transparente.

Quais são os tipos de tributos?

Compreender os diferentes tipos de tributos mantém a conformidade fiscal e evita problemas com o Fisco.

Cada categoria possui características e finalidades distintas, impactando diretamente na rotina contábil e no planejamento financeiro. A seguir, veja como se dividem e quais suas funções dentro do sistema tributário brasileiro.

Impostos

Os impostos são tributos cobrados sem a necessidade de uma contraprestação direta por parte do Estado, ou seja, o contribuinte paga, mas não recebe um serviço específico em troca. 

Eles são usados para financiar áreas como saúde, educação e infraestrutura. Existem impostos federais, estaduais e municipais, cada um com suas competências. 

Impostos federais

São administrados pela União e incidem sobre diversas atividades, como renda (IRPJ e IRPF), importação (II), produtos industrializados (IPI), entre outros. Eles têm grande relevância no orçamento nacional e afetam empresas de todos os portes.

Impostos estaduais

Os estados são responsáveis por tributos como o ICMS, que incide sobre circulação de mercadorias e serviços. Também fazem parte desse grupo o IPVA e o ITCMD, cobrados sobre veículos e heranças, respectivamente.

Impostos municipais

São tributos cobrados pelas prefeituras, como o ISS (serviços), IPTU (propriedade urbana) e ITBI (transferência de imóveis). Impactam principalmente corporações com operações locais ou que prestam serviços diretos.

Taxas

As taxas são tributos cobrados em razão de um serviço público específico e efetivamente prestado ou disponibilizado ao contribuinte. Diferente dos impostos, sua arrecadação está vinculada à utilização de determinado serviço, como emissão de documentos, fiscalização ou licenciamento.

Sua cobrança deve sempre estar justificada pela prestação ou manutenção de uma atividade pública direta.

Empréstimos compulsórios

Os empréstimos compulsórios são tributos instituídos em situações excepcionais, como guerras ou calamidades públicas, e exigem aprovação do Congresso Nacional. São valores recolhidos de forma obrigatória, com a promessa de devolução futura.

Embora pouco utilizados, representam um instrumento importante de arrecadação emergencial por parte do Estado.

Contribuições especiais

As contribuições especiais são tributos destinados a finalidades específicas, como seguridade social, desenvolvimento econômico ou categorias profissionais, como PIS, COFINS e Contribuição Previdenciária.

Essas receitas têm papel fundamental no financiamento de políticas públicas e na estruturação de áreas estratégicas para o país.

Principais regimes tributários

Escolher o regime tributário adequado é uma das decisões mais importantes para o planejamento fiscal e financeiro de uma empresa. Cada tributação possui regras próprias de apuração e recolhimento. Entre os principais modelos, estão:

  • Simples Nacional: para micro e pequenas empresas, reúne diversos tributos em uma única guia de pagamento. Oferece alíquotas menores e menos burocracia, sendo ideal para negócios com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.
  • Lucro Presumido: para organizações de médio porte, presume-se uma margem de lucro com base na receita para calcular os tributos. É mais simples que o Lucro Real, mas pode ser desvantajoso se os lucros forem menores que os percentuais presumidos.
  • Lucro Real: para grandes empresas ou negócios com faturamento acima de R$ 78 milhões anuais. Calcula os tributos com base no lucro efetivamente apurado e pode ser vantajoso para corporações com margens de lucro reduzidas ou muitas deduções.

Como a legislação tributária afeta a gestão fiscal nas empresas?

A legislação tributária tem impacto direto na gestão fiscal das corporações, influenciando desde o planejamento financeiro até a tomada de decisões estratégicas. Regras complexas, prazos rigorosos e constantes mudanças exigem atenção redobrada e atualização contínua por parte dos gestores.

Uma gestão fiscal ágil precisa estar alinhada às obrigações legais para evitar autuações, otimizar o pagamento de tributos e garantir a sustentabilidade do negócio no longo prazo. Além disso, o correto enquadramento tributário representa uma diferença no fluxo de caixa. 

Ignorar ou interpretar mal essas normas pode comprometer a competitividade e a reputação da empresa no mercado.

O que é a reforma tributária?

A reforma tributária é uma mudança ampla e estruturante no sistema de tributos de um país, com o objetivo de torná-lo mais simples, justo e rápido.

No Brasil, ela foi oficializada por meio da Emenda Constitucional nº 132, promulgada em dezembro de 2023, e representa a maior reformulação do modelo tributário desde 1988.

Entre as principais mudanças estão a unificação de cinco tributos (PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS) em dois impostos sobre valor agregado: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de âmbito federal, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência estadual e municipal. 

Leia também o nosso guia completo da reforma tributária e entenda os impactos por segmento.

Como acompanhar as mudanças na legislação tributária?

Acompanhar as mudanças na legislação tributária exige atenção constante a fontes confiáveis, como portais oficiais do governo, diários oficiais, boletins de órgãos fazendários e sites especializados em contabilidade e direito tributário.

Também é necessário contar com o apoio de profissionais da área fiscal ou utilizar sistemas de gestão que sejam atualizados automaticamente conforme alterações na lei.

Manter-se informado garante que a organização atue em conformidade, evite penalidades e consiga se adaptar com agilidade às novas regras.

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Sankhya Tax: solução que te apoia nas mudanças tributárias

O Sankhya Tax é uma solução fiscal completa, pensada para apoiar empresas diante das constantes mudanças na legislação tributária. Com atualização em tempo real, o sistema garante que as apurações estejam sempre em conformidade com as normas vigentes.

A apuração automática de tributos diretos e indiretos, como ICMS, IPI, PIS, COFINS, ISS, IRPJ e CSLL, ocorre de forma segura e parametrizada. A ferramenta ainda identifica oportunidades de recuperação de créditos tributários, promovendo economia para o negócio.

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